"Em 1994 um jovem americano de apenas 17 anos, chamado Mike Emme, tirou a própria vida dirigindo seu carro amarelo. Seus amigos e familiares distribuíram no funeral cartões com fitas amarelas e mensagens de apoio para pessoas que estivessem enfrentando o mesmo desespero de Mike, e a mensagem foi se espelhando mundo afora."
O Espírito André Luiz também destruiu a própria vida de outra forma. Pelos vícios. E, despertou no plano espiritual em inenarrável sofrimento.
“Persistiam as necessidades fisiológicas, sem modificação. Castigava-me a fome todas as fibras, e, nada obstante, o abatimento progressivo não me fazia cair definitivamente em absoluta exaustão. De quando em quando, deparavam-se-me verduras que me pareciam agrestes, em torno de humildes filetes dágua a que me atirava sequioso. Devorava as folhas desconhecidas, colava os lábios à nascente turva, enquanto mo permitiam as forças irresistíveis, a impelirem-me para a frente. Muita vez suguei a lama da estrada, recordei o antigo pão de cada dia, vertendo copioso pranto”. (Espírito André Luiz - Obra Nosso Lar - Psicografia do Médium Francisco Cândido Xavier)
A maior decepção do suicida. Não morrer.
André Luiz fora suicida e despertou em região no plano espiritual de sofrimento e dor. Mesmo no extremo da exaustão, sofrimento e dor, o suicida permanece vivo.
Mantêm a mesmas necessidades do corpo biológico, quando vivo, causado pelo fluido vital não desagregados do corpo espiritual após a morte. Todo sofrimento e falta que André sofre, o levam ao impossível fim da existência, e, não obstante o corpo espiritual mostrar sinais de falecimento, o fenômeno da morte do corpo espiritual não ocorre.
As “forças irresistíveis” o mantém vivo. Pois somos imortais. O corpo que carregamos é apenas agregação de moléculas. Somo co-criadores em plano menor. “Assimilando os corpúsculos da matéria com a energia espiritual que lhes é própria, formando assim o veículo fisiopsicossomático”
Pior de tudo é a dor “psico-biológica”, persiste como quando encarnados.
O mais grave é que todos os problemas que levam os suicidas ao triste fim persistem. A causa está na sua mente. Querem matar o problema e criam outros.
No trecho em estudo, percebemos a analogia a Parábola do Filho Pródigo. Que não tinha direito a comer o alimento dos porcos, quando em região muito distante. André Luiz lembra o valor do pão simples de cada dia na vida, e, cai em prantos.
16 E desejava saciar o seu estômago com as bolotas que os porcos comiam, e ninguém lhe dava nada. 17 E caindo em si, disse: Quantos empregados de meu pai têm abundância de pão, e eu pereço de fome!(Lucas 15:16-17)
Jesus já avisa, no seu Evangelho que esperar ao distanciarmos do “Pai”, ou seja, das Leis Divinas ou Naturais. Jesus não poderia descrever as consequências espirituais, semelhantes aos relatos de André Luiz, na época que viveu. Tinha que descrever em forma de parábolas. Alguns não entendiam. Mas, os que haviam desenvolvidos olhos para ver e ouvidos para ouvir, entendiam bem os ensinamentos de Jesus, através das parábolas. A exemplo do apóstolo dos Gentios, Paulo de Tarso.
Parafraseando o “triste” Fernando Pessoa, navegar no mundo é preciso, viver apenas para si não é preciso. Vivamos para o próximo e viveremos para a feliz vida imortal.
Edson Roberto - Secretário da Ame Caruaru